terça-feira, 29 de setembro de 2009

Já ou Agora... e as eleições

A nossa democracia tem mais de 30 anos. Nunca se deve desprezar a vontade da decisão dos eleitores. Em diversas eleições já realizadas, o povo Português demonstra elevação nas suas escolhas, ou seja, sabe o que quer. E que conclusões podemos tirar dos resultados? a saber:

1. O Portugueses não viram alternativa a José Sócrates, daí o facto de lhe terem dado a vitória;
2. Contudo não lhe deram maioria absoluta, uma forma de penalização pelos 4 anos de governação;
3. Os Portugueses contudo também demonstraram que ao não dar maioria absoluta ao PS, também disseram que não desejavam acordos ou coligações à esquerda. Facto relevante ao verificar que o PS não consegue maioria com acordos isolados com o BE ou CDU. O acordo possível para uma maioria seria acordos com PS,BE e CDU em simultâneo o que parece bastante difícil que aconteça.
4. Os Portugueses também disseram que não perceberam a mensagem que o PSD transmitiu ao eleitorado. Não confiaram. Não viram futuro. Com isto o eleitorado do centro e centro direita, preferiu na dúvida votar CDS e dar oportunidade ao discurso pragmático e incisivo que Paulo Portas realizou durante a campanha.
5. O eleitorado prefere que Sócrates, continue a governar com acordos à direita. Com o CDS, muito provável e com o PSD em matérias mais especificas e importantes no âmbito nacional.
6. Os Portugueses também disseram que estão cansados destas guerrilhas e diz que disse que os políticos demonstraram durante a campanha e deram um sinal com este resultado apelando ao bom senso de quem lidera o país.
7. O PS terá que mudar, ser menos arrogante, dialogar mais com os partidos da oposição, pensar mais e agir pensando em Portugal.
8. Este cenário de parlamento nunca existiu em Portugal e nos próximos dois anos no mínimo teremos que viver com ele, isto porque formalmente é quase impossível um cenário de queda do governo e eleições antecipadas.
9. A dúvida é: Será que os políticos vão compreender a mensagem dos eleitores e pensar primeiro em Portugal, quase como uma unidade nacional para sairmos do cenário negro em que o país se encontra?

A ver vamos.

Sem comentários:

Enviar um comentário