sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Já ou Agora ... O Meu Eterno Monologo Interno



Hoje decidi voltar aos post's lamechas. Quando sinto necessidade faço-o, coisas minhas que entendo e que me apetece partilhar em forma de código. Tudo o resto fica no ar. Uma forma de desabafo solitário à vista de todos. Engraçado isto da blogoesfera. Consegue-se ao mesmo tempo falar de coisas intimas, desabafar à vista de todos, mas que só um entende. Poderão até chamar de alivio cobarde. Que seja!
Muito comum se ouvir dizer, esta frase feita "Todos nós somos responsáveis por aquilo que cativamos". Eu gosto de cativar para o bem ou para o mal. E quando o Cativar desaparece?
Este Blog está quase a fazer um ano e viveu vários momentos, bons e maus, até inesqueciveis. Um ano intenso. Continua para mim próprio a ter o mesmo propósito do 1º post. Contudo neste ano, que repito, altamente intenso até ao fim, muita coisa mudou em mim e na minha vida. Não sei se estou a fazer uma mudança de ciclo, a vida é feita deles. Ainda não descobri, mas sei que nada daqui para a frente será igual, apesar de acreditar sempre no que desejo e sei que não acontecerá. Um sonho dirão!Tomam-se opções, escolhem-se caminhos, pensa-se o futuro, avalia-se o passado e procura-se o futuro.
Este ano vivi momentos unicos com uma taxa elevadissima de cada um dos momentos ser sempre diferente, pormenores intensos, tranquilidades arrebatadoras, disse coisas que nunca disse, partilhei situações inimaginaveis, descobri o que nunca pensei descobrir, mudou-me enquanto ser. Não sei se repetirei estas sensações ou se as viverei de forma diferente.
Contudo eu fiz as minhas opções, muitas delas egoístas, outras partilhadas, algumas altamente incisivas com expectativas goradas e que foram tomando outros rumos ao longo deste ano, muitas vezes por culpa minha outras porque as opções adjacentes e o rumo a seguir fizeram que tal acontecesse. Opções que não dependem só de mim, de expectativas criadas, novas cativações, rumos diferentes. É uma chatice quando se sente, se vive, se fica eufórico, se acha que conquistamos o mundo, se quer partilhar a felicidade e a euforia com o que nos rodeia, quando se idealiza projectos, pretextos, se sentem palavras ditas e ouvidas, em que achamos que o caminho sinuoso será constantemente ultrapassado porque nos sentimos invenciveis, que temos ali ao lado o que mais gostamos, queremos e nos preenche. Quando na realidade, tudo se resume a bons momentos, recordações, um flash para recordar. O desanimo aparece quando o que nos cativa continua a crescer e o que cativamos vai em sentido contrário.
Chamo a isto a euforia vivida todos os dias do que mais quero, vivida num monologo interno.
Neste ano aprendi uma coisa, por muito que mais se deseje algo e se consiga fazer acontecer, perspectiva acções futuras e imaginar os contos de fadas, o rumo da história está traçado. Importante ter a consciência sempre presente de que é preciso ter duas vontades para seguir um caminho e ter a coragem de alterar o rumo dos acontecimentos. Eu tive essa coragem em sintonias diferentes este ano. Descobri tarde, mas hoje sei o que realmente quero, sinto e desejo.
Óptimo quando a cabeça quer muito e tem esse querer. Uma grande confusão quando a cabeça sabe ou percebe que não dá e quer continuar a não acreditar na realidade. O corpo deambula porque está totalmente confuso com as instruções que a cabeça lhe fornece. Os brasileiros têm uma frase positiva e gira para isto, que é o "Cai na real"!
Acho que cai na real, o meu cérebro neste ano das duas uma, ou envelheceu 10 anos ou então ficou altamente exercitado e imune às adversidades da competição como um campeão olímpico. Fica o pensamento interno de tranquilidade. Para terminar fico neste monologo interno dizendo que descobri muita coisa, sou um sortudo, continuarei quem sabe até ao fim dos meus dias a sentir, talvez com a expectativa de que algum dia aconteçam. O que sinto, faz em mim a felicidade, vivida no singular todos os dias ao acordar e deitar deste meu monologo interno.
Sou um sortudo, mas ser sortudo magoa de caraças! Fica sempre a duvida de quem se magoa primeiro ou em ultimo, neste caso ou se ignora e se sente em monologo ou então se enfrenta, mas lá está é preciso a vontade de pelo menos dois. Prefiro a última opção.
Como disse antes, sou um sortudo, mas magoado a viver estas sensações óptimas em monologo interno de registos externos diferentes ao som de melodias que cada vez se cruzam menos na sintonia.

Nunca façam isto: "Jamais conheceremos o verdadeiro significado das palavras, que um dia, por covardia não dissemos"

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