Hoje volto a falar de sentimentos... sentimento de perda, com as
nuances de saudade, vontade de voltar a ter, arrependimento, correcção, falta de, voltar atrás, entendimento etc.
O homem, atinge normalmente a sua plenitude quando isto acontece: pensar, agir, imaginar, amar. O problema é o
equilíbrio destes estados bem como
fazê-los acontecer em
sintonias melódicas... a vontade de querer mais e acima de tudo a
ansia da conquista, mas também a insegurança de não os perder. A chave é potencializar tudo isto em acção.
Todos nós já
experimenta mos, situações emocionalmente positivas e negativas. Nas negativas normalmente aparece a confusão. Por uma acção que pode ser verbal, de atitude, de omissão etc. Coisas que por vezes podem parecer não ter pés nem cabeça, onde a informação é
difícil de entender. É neste campo que normalmente as mulheres levam a melhor, com o seu controlo emocional, com a
génese da sua forma de pensar e com o seu sexto sentido. Admito que são mais
evoluídas que nós homens, a começar pelo facto de conseguirem fazer mais que uma tarefa ao mesmo tempo, que inveja!. Agora e quando se conjuga, sentimentos de afectividade, projectos de vida,
cumplicidade, necessidade de estar e partilhar ou a simples necessidade da presença e toda esta ânsia de acção se conjuga e leva a um limite de distanciamento, irritabilidade, falta de paciência,
rabujisse, tudo isto pela contradição de querer e não poder e de adorar ter poder para ter. Relega completamente para o sentimento de perda porque provocou um distanciamento, pela a acção da discussão, falta de entendimento ou pela simples saudade de voltar a ter os momentos. Pode ser fácil de resolver toda esta questão: pelo afastamento, pela
ausência, pela quebra de rotinas e acções.... Mas o que acontece se a emoção descontrola a racionalidade desta decisão de acções? Que acontece quando as pessoas ficam irritadas por esta falta de controlo, de assumir a inércia de não conseguir ter a atitude mais racional. Eu irrito-me profundamente... mas adoro a sensação de quando consigo não ser racional e deixar-me seguir pela emoção de querer ter essa emoção apesar de por vezes não poder. Sabe bem, é divino, faz recordar, projectar o futuro, dá a doce sensação louca de plenitude... Normalmente com estes sentimentos de perda quando estes
próprios sentimentos são puros e de querer pode acontecer duas de uma. Conseguir corrigir, voltar atrás e reformular ou então pura e simplesmente perder por um tempo a prazo ou definitivamente. O povo costuma dizer que só se dá valor às coisas quando as perdemos e para que tal não aconteça, tanta acção terá que se fazer, tanta presença mental do que se quer realmente se tem que ter para que evitemos o sentimento de perda e se atinja o sentimento de plenitude... Eu tento não conseguir viver muitos sentimentos de perda.... prefiro conquistar a plenitude, mesmo que tal me custe muitos dissabores... Viva a emoção!
Nota: Imagem retirada do blog madalena.blogs.sapo.pt
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